(Será que é por isso que eu ainda sou um anônimo?)
Há algum tempo eu venho refletindo sobre essa questão da inveja. Se alguém digitar a palavra 'inveja' no campo de pesquisa de comunidades do orkut, verá dezenas delas com centenas de millhares - e até milhões - de membros que se sentem invejados.
Andando pelo mundo, eu vejo tags muito mais plausíveis de serem assuntos que toquem as massas, como amor, ódio, sexo, chuck norris. Mas para minha surpresa, a inveja é insuperável.
Particularmente, acho que entrar em uma dessas comunidades já é o bastante para uma pessoa me parecer de todo desinvejável. Acho meio triste essa ostentação vaidosa de auto-confiança.
Os invejosos seriam o criminoso, o doador, o Yin, o parafuso. Os invejados seriam a vítima, o receptor, o Yang, a porca. Eu entendo que essas essas relações dicotômicas são uma forma pela qual as coisas acontecem. Mas apesar de entender e aceitar que ela exista numa boa, não consigo descubrir é onde diabos as pessoas conseguem enxergar tanta inveja no mundo. Será que lhes seria uma overdose de realidade crer que eles não são especiais?
Eu, por exemplo, não sinto que dou motivo para que me invejem. E sei que quando sinto inveja de alguém, é, na verdade, por sentir uma grande admiração. É por reconhecer no outro uma habilidade ou virtude que eu almejo. E ainda quando a admiração se me afigura mascarada de inveja, eu tento escondê-la.
Sim, eu tento escondê-la, o que me impediria de divulgar as misérias do invejado. Ou seja, eu não estaria contribuindo para sua fama e ainda acho que muitas pessoas também (não) o fazem.
Enfim, por não reconhecer o funcionamento dessa fama às avessas que eles obtêm, só me resta rir e parodiar o jargão seboso que titula este post.
Há algum tempo eu venho refletindo sobre essa questão da inveja. Se alguém digitar a palavra 'inveja' no campo de pesquisa de comunidades do orkut, verá dezenas delas com centenas de millhares - e até milhões - de membros que se sentem invejados.
Andando pelo mundo, eu vejo tags muito mais plausíveis de serem assuntos que toquem as massas, como amor, ódio, sexo, chuck norris. Mas para minha surpresa, a inveja é insuperável.
Particularmente, acho que entrar em uma dessas comunidades já é o bastante para uma pessoa me parecer de todo desinvejável. Acho meio triste essa ostentação vaidosa de auto-confiança.
Os invejosos seriam o criminoso, o doador, o Yin, o parafuso. Os invejados seriam a vítima, o receptor, o Yang, a porca. Eu entendo que essas essas relações dicotômicas são uma forma pela qual as coisas acontecem. Mas apesar de entender e aceitar que ela exista numa boa, não consigo descubrir é onde diabos as pessoas conseguem enxergar tanta inveja no mundo. Será que lhes seria uma overdose de realidade crer que eles não são especiais?
Eu, por exemplo, não sinto que dou motivo para que me invejem. E sei que quando sinto inveja de alguém, é, na verdade, por sentir uma grande admiração. É por reconhecer no outro uma habilidade ou virtude que eu almejo. E ainda quando a admiração se me afigura mascarada de inveja, eu tento escondê-la.
Sim, eu tento escondê-la, o que me impediria de divulgar as misérias do invejado. Ou seja, eu não estaria contribuindo para sua fama e ainda acho que muitas pessoas também (não) o fazem.
Enfim, por não reconhecer o funcionamento dessa fama às avessas que eles obtêm, só me resta rir e parodiar o jargão seboso que titula este post.
Um comentário:
Quem é algo não se auto intitula. É e pronto, todos sabem naturalmente sem que precise ser dito.
Simples assim.
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