Hoje é dia de abraçar a estupidez interior. Vou me permitir publicar uma tragédia que escrevi com um amigo, Derick Pereira, durante uma aula na sétima série.
Dioleno, a história com um final nada bueno
Essa é a história do Dioleno,
um cara muito nanico.
E por ser muito pequeno,
vivia pagando mico.
Um dia ele se apaixonou
Foi amor à primeira vista
Foi da Sérgia que gostou
Quando a viu numa revista
Na foto estava de sapa
Não era nenhuma artista
Só apareceu na capa
Porque estava na praia nudista
Eles se conheceram pessoalmente
Dioleno era tão nanico
que não alcançava a patente
Só usava o pinico
Sérgia não gostou nada disso
AchouDioleno nanico e bobão
Com Zé arrumou compromisso
E Dioleno não aguentou tal humilhação
Dioleno ficou de porre
Atrás de Sérgia, faca na mão
"Agora você morre",
disse Dioleno com Sérgia no chão.
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25 junho 2009
13 maio 2009
Clube da Esquina
Quando aprendia a tocar violão, minha mãe me desempoeirou uma pasta em que havia, entre outras coisas, várias daquelas revistinhas de cifra. Tão cedo quanto já mudava as posições da mão esquerda satisfatoriamente, vi aquela cifra com os acordes tão-ditos dissonantes, que me assemelhavam monstruosos, e passei a desejar ardentemente, um dia, desenvolver uma levada (agora, da mão direita) adequada ao andamento arrastado da canção.
Que eu não me esqueça, porém, de mencionar o motivo que me levou a escrever: num desses vai-e-vens a esse ingrato mundo das cifras de internet, deparei-me não só com um absurdo da automatização, mas também com a constatação de que a falange de meu dedo mindinho não é de borracha.
Voilà:
Alguém aí se habilita a montar o Cm7/9/G?
Hoje essa ambição me parece banal e eu não tenho paciência pra decorar a sequência de acordes.
Que eu não me esqueça, porém, de mencionar o motivo que me levou a escrever: num desses vai-e-vens a esse ingrato mundo das cifras de internet, deparei-me não só com um absurdo da automatização, mas também com a constatação de que a falange de meu dedo mindinho não é de borracha.
Voilà:
Alguém aí se habilita a montar o Cm7/9/G?
07 janeiro 2009
conversa
esgotistaa......http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=10730331
tem gente que tira liçoes de vida de cada lugar, neh?
hahaha, é mesmo
agora tive vontade fazer um texto chamado "cinco coisas que eu aprendi com o descascador de batatas"
ahahhahahahha
"qualidade 1: Quanto mais delicadeza e firmeza tivermos, menos profundamente machucaremos a batata, e mais bonita ela ficará"
qualidade 2: se você descascar as batatas com muita força, vai acabar perdendo muita batata na casca e não vai sobrar muita coisa. o mesmo acontece em nossas vidas: temos de dosar as nossas forças para mantermos nossa integridade.
(?)
qualidade 3: Temos que retirar as cascas do descascador para que ele funcione bem e sempre deixe as batatas bonitas.Assim com na vida, temos que resolver as cascas do ressentimento e seguir em frente.
qualidade 4: o descascador de batatas, apesar de levar tal nome, também pode descascar cenouras e maçãs. nunca permite que alguém te rotule e limite suas atribuições porque você pode ser capaz de coisas que ninguém imaginaria!
HUAUHAAUHHUAHUAUHHUAUHAUHAUHAHUAUH
qualidade 5: Sejamos mais como o descascador de batatas, que é muito eficiente no que faz, mas jamais seria capas de machucar um ser humano.
pronto. se criássemos uma comunidade pra esse texto, será que entrariam 80 e tantos mil membros?
ahhahahaha será?? se colocassemos uma foto bonita de um descascador, talvez...um descascador e um por do sol ao fundo,quem sabe..
hahaha. adorei imaginar um descascador em um pôr-do-sol!
ah. e não nos esqueçamos da rubrica de algum superestimado, por exemplo: [exemplos de superestimados suprimidos]
"Às margens do rio Pietra, sentei e descasquei uma batata"

tem gente que tira liçoes de vida de cada lugar, neh?
hahaha, é mesmo
agora tive vontade fazer um texto chamado "cinco coisas que eu aprendi com o descascador de batatas"
ahahhahahahha
"qualidade 1: Quanto mais delicadeza e firmeza tivermos, menos profundamente machucaremos a batata, e mais bonita ela ficará"
qualidade 2: se você descascar as batatas com muita força, vai acabar perdendo muita batata na casca e não vai sobrar muita coisa. o mesmo acontece em nossas vidas: temos de dosar as nossas forças para mantermos nossa integridade.
(?)
qualidade 3: Temos que retirar as cascas do descascador para que ele funcione bem e sempre deixe as batatas bonitas.Assim com na vida, temos que resolver as cascas do ressentimento e seguir em frente.
qualidade 4: o descascador de batatas, apesar de levar tal nome, também pode descascar cenouras e maçãs. nunca permite que alguém te rotule e limite suas atribuições porque você pode ser capaz de coisas que ninguém imaginaria!
HUAUHAAUHHUAHUAUHHUAUHAUHAUHAHUAUH
qualidade 5: Sejamos mais como o descascador de batatas, que é muito eficiente no que faz, mas jamais seria capas de machucar um ser humano.
pronto. se criássemos uma comunidade pra esse texto, será que entrariam 80 e tantos mil membros?
ahhahahaha será?? se colocassemos uma foto bonita de um descascador, talvez...um descascador e um por do sol ao fundo,quem sabe..
hahaha. adorei imaginar um descascador em um pôr-do-sol!
ah. e não nos esqueçamos da rubrica de algum superestimado, por exemplo: [exemplos de superestimados suprimidos]
"Às margens do rio Pietra, sentei e descasquei uma batata"
21 dezembro 2008
regional

"paixão e magia", de altamiro avelino, agora sob o pen name halt d'havely, foi além do que dele me fizeram esperar. antes de atingir o conteúdo em si, chequei os demais dados que contemplam o autor e a obra para me situar nas circunstâncias. em sua biografia de contracapa, onde consta, entre outras coisas, a autoria do hino de um colégio público, descobri que altamiro foi um dos fundadores da academia de letras de maringá. nas críticas das abas-marca-páginas, outros três membros da academia, entre os quais, o presidente, descrevem-no como "trovador de excelente qualidade e prosador de invejável talento" e "sensível romântico, literalmente encharcado de amor".
nesse, que é o quinto livro desse nosso poeta, uma senhora, também da academia de letras de maringá, assina o prefácio, onde o parabeniza por "manter viva, em sua alma imortal de poeta, a magia da paixão adolescente". depois de outra vasculhada nos arredores do conteúdo, notei que o livro não tem editora - e vocês já vão entender por quê.
por fim, como o google desconhece o sujeito, vou transcrever aqui duas poesias que eu julguei particularmente tremendas.
Inovação
Cansei de falar
de biologia, de ecologia,
de meio ambiente.
Cansei de falar de bichos,
de aves, de peixes.
Cansei de falar de insetos,
de crustáceos, de moluscos,
de batráquios.
Cansei de falar de anelídeos,
de ofídeos, de aracnídeos,
de proboscídeos.
Cansei de falar de pistilo,
de certicilo, de androceu,
de gineceu.
A partir de agora,
eu só quero falar de você.
Você é a ave, você é o peixe,
você é a flor.
Mulher, você é o bicho!
esse mesmo eu-lírico de "inovação", tão rendido ao amor e quejandas singelezas, sangra lirismo em seu mais belo poema, "bolo de amor", (meu preferido):
Bolo de Amor
Pegue uma mulher bem bonita.
Se for mulher, pegue um homem
e coloque no seu coração,
para ganhar consistência.
Pegue toda a paixão
que você tiver em estoque,
coloque emoção à vontade.
Misture, também, um pouco
de fantasia,
ponha umas pitadas de papo-cabeça
uma boa porção de papo-furado,
adicione algumas doses de requinte
e delicadeza,
salpique um pouco de ilusão
e misture tudo da mulher
ou do homem que você escolheu.
Mantenha-a(o) no forno
do seu coração até aquecer
e, quando estiver bem quente,
enfeite com um pouco de encanto
e algumas rodelas de simpatia,
e o bolo está pronto.
Agora é só tirar do forno,
levar para a cama e comer.
Esta receita é para uma pessoa,
mas vão aparecer muitos concorrentes
interessados em comer o seu bolo.
Lembre-se: "se você cochilar,
o cachimbo cai.."
e, sim, isso é de verdade.
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