13 maio 2009

Clube da Esquina

Quando aprendia a tocar violão, minha mãe me desempoeirou uma pasta em que havia, entre outras coisas, várias daquelas revistinhas de cifra. Tão cedo quanto já mudava as posições da mão esquerda satisfatoriamente, vi aquela cifra com os acordes tão-ditos dissonantes, que me assemelhavam monstruosos, e passei a desejar ardentemente, um dia, desenvolver uma levada (agora, da mão direita) adequada ao andamento arrastado da canção.

Hoje essa ambição me parece banal e eu não tenho paciência pra decorar a sequência de acordes.

Que eu não me esqueça, porém, de mencionar o motivo que me levou a escrever: num desses vai-e-vens a esse ingrato mundo das cifras de internet, deparei-me não só com um absurdo da automatização, mas também com a constatação de que a falange de meu dedo mindinho não é de borracha.

Voilà
:

Alguém aí se habilita a montar o Cm7/9/G?

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