Boa parte dos recém-conhecidos jovens manifestam estranhamento - quando não reprovação - ao saber do curso (superior) pelo qual eu levanto cedo, atravesso madrugadas e os restantes. Não os culpo por reagirem à óbvia discrepância entre o tal curso e minha figura. Acho até justo; eu mesmo já iniciei uma faculdade legal. E como legal, entendem-se cursos que possibilitem o exercício de uma atividade minimamente artística ou que se tratem de uma ciência pura (desses que te condenarão à licenciatura ou ao desemprego).
Mas aí eu me lembro que, hoje (nesses tempos) e aqui (sob esses céus), a universidade não é senão um curso profissionalizante, e não mais uma instituição do saber. E então, eu relevo.
01 setembro 2009
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6 comentários:
Eu sinceramente discordo!
Acho que dependendo da universidade, do curso, e da maneira como ele é "composto", pode ser muito mais uma fonte do saber do que um curso profissionalizante.
De qualquer maneira, é realmente justo as pessoas acharem diferente, até porque é direito delas. Da mesma maneira, é direito seu escolher o curso que quer fazer. Nem tem o quê discutir quanto a isso.
Confesso que achei o post de um tom um tanto quanto arrogante, como se não fazer uma licenciatura fosse garantia de emprego. Báh! No fundo somos todos uns fodidos, fazendo licenciatura ou não.
ps: e não, não digo isso só porque faço licenciatura, e nem porque a maioria das pessoas olha pra minha cara e diz com desânimo "letras? aah, você quer dar aula?".
Meu termo é incomodar!
Se o seu curso é Direito, entendi o que você quis dizer.
Senti-me ofendido com o comentário do Felipe.
shi guri, há universidades e não universidade.
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