01 setembro 2009

A Deitar Tijolos

Boa parte dos recém-conhecidos jovens manifestam estranhamento - quando não reprovação - ao saber do curso (superior) pelo qual eu levanto cedo, atravesso madrugadas e os restantes. Não os culpo por reagirem à óbvia discrepância entre o tal curso e minha figura. Acho até justo; eu mesmo já iniciei uma faculdade legal. E como legal, entendem-se cursos que possibilitem o exercício de uma atividade minimamente artística ou que se tratem de uma ciência pura (desses que te condenarão à licenciatura ou ao desemprego).

Mas aí eu me lembro que, hoje (nesses tempos) e aqui (sob esses céus), a universidade não é senão um curso profissionalizante, e não mais uma instituição do saber. E então, eu relevo.

6 comentários:

Carolina disse...

Eu sinceramente discordo!
Acho que dependendo da universidade, do curso, e da maneira como ele é "composto", pode ser muito mais uma fonte do saber do que um curso profissionalizante.
De qualquer maneira, é realmente justo as pessoas acharem diferente, até porque é direito delas. Da mesma maneira, é direito seu escolher o curso que quer fazer. Nem tem o quê discutir quanto a isso.
Confesso que achei o post de um tom um tanto quanto arrogante, como se não fazer uma licenciatura fosse garantia de emprego. Báh! No fundo somos todos uns fodidos, fazendo licenciatura ou não.

Carolina disse...

ps: e não, não digo isso só porque faço licenciatura, e nem porque a maioria das pessoas olha pra minha cara e diz com desânimo "letras? aah, você quer dar aula?".

André Kangussu disse...

Meu termo é incomodar!

Felipe disse...

Se o seu curso é Direito, entendi o que você quis dizer.

gsutavoscherbaty disse...

Senti-me ofendido com o comentário do Felipe.

Anônimo disse...

shi guri, há universidades e não universidade.