30 junho 2010

Reflexão sobre a Felicidade

Deixei-me convencer desde muito cedo que felicidade é um estado inalcançável de nirvana e serenidade e é exclusivamente alheio. Felicidade é o que se lê na testa daqueles(as) lindos(as) atores da Globo que têm os dentes mais brancos que os meus. Ou então é aquele estado de espírito que só os sábios chineses e eremitas (e não os cristãos) alcançam - e a custo de muita privação, honra e sobriedade!

Felicidade pode, no máximo de sua flexibilidade, ser aquele plano de seguridade social da gente do dia-a-dia: tanto dos jovens que crescem cumprindo com primazia seu ciclo implícito de deixar o mundo do mesmo jeito, quanto daquelas pessoas que são beneficiadas por programas da prefeitura na televisão.

Infelicidade, analogamente, é coisa de gente que come lixo em troco de poder e diamantes.

Não penso que um dia alcançarei qualquer um desses extremos que descrevi. Embora muitos de nós não reconheçam essa mediocridade, enxergo a mim e à maioria da população em um vale instransponível de tudo-bem e tanto-faz. É um espaço muito amplo que pode comportar a humanidade inteira.

Então, acho que eu estou médio com minha vida. E para sempre estarei.

5 comentários:

Murilo Munoz disse...

Redime alguma coisa eu dizer que foi baseado em fatos verídicos?

Nina. disse...

esse texto me trouxe um sentimento de satisfação. acho que amo essas linhas.
mas satisfação é algo que dura pouco.

Nayara Gonzalez disse...

Eu me pergunto porque você se propôs a escrever um texto sério em bold itálico (ou meu firefox tá desconfigurado?)

Eu disse...

Acho q vc tá chapada nayara

Nayara Gonzalez disse...

Tô chapada não... no firefoz esse post aparece num bold itálico assustador, mas no chrome tá normal.